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Em terra de cego, quem tem um olho é Pelé

O Brasil tricampeão mundial foi o melhor campeão das Copas. Um time que estreou no México e só jogou junto três partidas oficiais depois de quatro meses treinando.

Ado ou Leão na meta; Carlos Alberto, Baldochi, Joel Camargo e Marco Antonio na zaga bem mexida em relação às Eliminatórias de 1969; Piazza e Gerson no meio-campo armado em um imutável — e caminhando para ser antiquado — 4-2-4; no ataque, Jairzinho, Tostão — como se imaginava que ele iria se recuperar do descolamento de retina sofrido seis meses antes —, Pelé e Edu.

No começo de março de 1970, essas eram as “Onze Feras” do treinador João Saldanha para o pontapé inicial da Copa do Mundo no México, três meses mais tarde. Mas já não eram tão feras assim como foram no escrete que foi 100% em seis partidas nas Eliminatórias, vencendo as fragilíssimas seleções de Venezuela e Colômbia e ganhando da razoável equipe do Paraguai. Quando o time-base do discutido treinador e indiscutível comentarista brasileiro encantou. Goleou. Também por falta de melhores adversários.

O time de Saldanha

Da equipe que não teve rival em 1969, Félix [Fluminense FC] já não estava entre os goleiros convocados por Saldanha em 4 de fevereiro de 1970. Assim como Djalma Dias [Santos FC] não estava entre os 22 chamados para o trabalho que começou já em 12 de fevereiro. Assim como o lateral-esquerdo santista Rildo, outro titular nas Eliminatórias. Segundo o treinador, ele só não foi chamado de novo porque o médico da Seleção [Lídio de Toledo] disse que ele “tinha um sopro no coração” e não tinha como ser convocado… No mais, era o mesmo time. O esquema, o já surrado e pouco equilibrado 4-2-4, também era igual a 1969.

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