Nenhum produto no carrinho.
Contra o ADO Den Haag, na penúltima rodada do Campeonato Holandês da temporada 2017/18 – já conquistado –, o PSV estreava seu novo uniforme de visitante, todo branco, com pequenos detalhes em azul. O motivo: foi vestindo um exatamente igual que o clube de Eindhoven conquistara a Copa dos Campeões, havia trinta anos, contra o Benfica. Mais do que isso: com o título europeu, os Boeren conseguiam a tríplice coroa – campeões nacionais, do campeonato e da copa, e a conquista continental (ainda hoje, a Holanda é o único país europeu com dois clubes que conseguiram a tríplice no futebol). Atuação histórica. E até impressionante, tendo em vista o que o PSV passou do começo da temporada 1987/88 até o glorioso fim, naquele 25 de maio de 1988, no então Neckarstadion, em Stuttgart, local da final europeia.
A rigor, o projeto de tornar o PSV um clube definitivamente forte estava estabelecido desde que Jacques Ruts assumiu a presidência, em 1983. Justo: mesmo tendo conquistado a Copa da UEFA em 1977/78, e já com quatro títulos holandeses até aquele ano, os Boeren nem de longe eram conhecidos mundialmente, ou respeitados, como o Ajax ou o Feyenoord. Tratava-se de um clube relativamente respeitável, até tradicional e grande, mas não chamava a atenção fora das fronteiras nacionais.
Ruts esclareceu o projeto, em declaração ao livro “PSV 1988: reconstructie van een gouden jaar” (“PSV 1988: Reconstruindo um ano de ouro”, em tradução livre), do jornalista Jeroen van den Berk, lançado em 2008: “Tínhamos três variantes que poderiam ser escolhidas, incluindo as projeções financeiras. A primeira: continuar do jeito que estávamos, o que significava que periodicamente venceríamos títulos nacionais, mas que em termos internacionais raramente nos destacaríamos. A segunda variável já era mais ambiciosa: num espaço de três anos, ganharmos a Eredivisie ou a Copa da Holanda uma vez, e chegarmos alguma vez às quartas de final da Copa dos Campeões. O terceiro cenário previa que o PSV se tornaria um clube de ponta na Europa, jogando regularmente semifinais e finais continentais. Então, escolhemos a segunda opção. Não só esportivamente, mas também por causa do aspecto organizacional.”
Faça login ou crie uma conta abaixo.
Criando uma conta, você tem acesso GRATUITO e ILIMITADO a todos os textos da Corner.
Como a indústria da carne forjou o “terceiro grande” do Uruguai O Uruguai é um terreno fértil para dicotomias, como ... (Continue lendo)
A dicotomia em torno de Cláudio Coutinho A figura de Cláudio Coutinho desperta, no mínimo, duas interpretações bem dicotômicas. Há ... (Continue lendo)
Cookie | Duração | Descrição |
---|---|---|
cookielawinfo-checkbox-analytics | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Analytics". |
cookielawinfo-checkbox-functional | 11 months | The cookie is set by GDPR cookie consent to record the user consent for the cookies in the category "Functional". |
cookielawinfo-checkbox-necessary | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookies is used to store the user consent for the cookies in the category "Necessary". |
cookielawinfo-checkbox-others | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Other. |
cookielawinfo-checkbox-performance | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Performance". |
viewed_cookie_policy | 11 months | The cookie is set by the GDPR Cookie Consent plugin and is used to store whether or not user has consented to the use of cookies. It does not store any personal data. |