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Diego Lugano

Fotografias: Fernando Martinho

De mate em mate, uma volta ao mundo

Inversamente proporcional ao tamanho do pequenino Uruguai, pode-se considerar o currículo de Diego Lugano — ex-capitão tal qual Obdulio Varela — tão longo e diversificado quanto a variada lista de times profissionais existentes na cidade de Montevidéu. Oriundo da pátria primeira do futebol no continente americano, saiu pelo mundo cravando tachinhas no seu mapa-múndi particular, acumulando impressões que ultrapassaram as arquibancadas dos estádios onde jogou.

Ídolo na maior cidade da América Latina, conquistou e foi conquistado por uma Istambul em que ainda pôde sentir um quê de Constantinopla e — alega — testemunhar ressentimentos centenários nos Bálcãs. Em Paris, participou da transição do PSG que se transformava em braço da política externa catari. No berço da Revolução Industrial, realizou-se profissionalmente, apesar de ter sido “só mais um”, admite. Carregou o nome do Uruguai até o Pólo Norte e, como afirma, já foi responsável por abrir novos mercados para os negócios do país onde sequer sabiam da existência de sua terra natal.

De volta ao Tricolor onde conquistou o planeta, La Tota virou dirigente e rechaçou o estereótipo que o inclinava à vida de treinador. Do seu apartamento, localizado a poucas quadras do coração econômico do Brasil, Lugano endossou a ligação única do futebol com a afirmação identitária da República Oriental e fez questão de denunciar os porquês obscuros que atrasam o desenvolvimento uruguaio no jogo.

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Jornalista graduado pela FACHA. Gaúcho que vive no Rio (mais um). “Goleira” é o conjunto de traves, “gol” é quando a bola entra. Tem uma queda pelo futebol cantado em castelhano e geralmente joga melhor quando ninguém está vendo. Amante de futebol, música, história, cinema, fotografia e apaixonado pelo jornalismo. Do pescoço pra baixo, tudo é canela.

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