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O jogador aposentado que ganhou a Champions

Em 1986, o Steaua de Bucareste surpreendeu o mundo ao conquistar o mais cobiçado título europeu de futebol, derrotando o Barcelona, na Espanha. Nessa mítica Noite Européia em Sevilha, Iordănescu começou o jogo como auxiliar técnico, acabou como jogador e campeão da Europa.

Decorriam os setenta minutos de jogo. Durante mais de uma hora o Barcelona chocava sucessivamente contra um muro. A cada ataque, uma muralha de pernas. A cada remate, umas mãos de ferro na baliza. O que parecia uma festa anunciada antes do arranque do encontro transformava-se num duelo desesperador. Depois de passar vinte e cinco anos desde a sua única participação numa final da Copa dos Campeões Europeus, todos os Culés davam o título por conquistado.

Era o ajuste de contas histórico com um torneio que o seu eterno rival tinha já conquistado em seis ocasiões. O tempo acelerava no relógio e a fasquia parecia cada vez maior, cada vez mais distante. A classificação culé para a final havia sido nos pênaltis e naquele minuto 70 os homens de Terry Venables ainda não sabiam que a derrota viria da mesma forma, pelas defesas impossíveis de Helmut Duckadam, o desconhecido guardião romeno transformado em herói.

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Jornalista e escritor. Autor dos livros “Noites Europeias”, “Sonhos Dourados” e “Toni Kroos: El Maestro Invisible”, “Sueños de la Euro” e “Johan: a anatomia de um gênio” Futebol e Política têm tudo a ver, basta conectar os pontos. O coração de menino ficou no minuto 93 da final de Barcelona. Estudou comunicação na Universidade do Porto.

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