Nenhum produto no carrinho.
No final dos anos 1990, TV por assinatura era um serviço consumido majoritariamente pela classe média-alta em nosso país. Só quem podia pagar pelo produto conseguia acompanhar futebol internacional. Outro caminho era acompanhar os tabelões da Placar ou o recém-lançado jornal Lance!, que davam um bom destaque para a cobertura de futebol europeu naquela época.
Copa do Mundo sempre foi um “lugar de luxo” para a apresentação de jogadores totalmente desconhecidos em mercados desconectados, como o norueguês e o brasileiro, por exemplo. Era assim até o início dos anos 1980. Poucos jogadores jogavam fora de seus países. Aqueles que decidiam deixar a sua terra, acabavam, muitas vezes, abdicando de disputar um Mundial ou então se naturalizavam, como ocorreu com Di Stéfano e Puskás, que vestiram a camisa vermelha da Espanha.
Porém, em 1998, a globalização já estava em curso. A Premier League já começava a dar seus primeiros passos rumo à internacionalização. O calcio concentrava grande parte dos melhores jogadores do mundo. Real Madrid e Barcelona contratavam estrangeiros a peso de ouro. Na França, o PSG atraía jogadores brasileiros e africanos e, na Alemanha, o Bayern já se impunha economicamente diante dos demais rivais, ainda que o Dortmund tivesse acabado de ser campeão europeu — mas terminaria praticamente falido anos mais tarde, por não conseguir competir em alto nível sem se endividar. Na Holanda, aconteceria quase o mesmo com o Ajax, que vendeu todo o seu time campeão da Champions League em 1995 e vice em 1996 e atravessou uma profunda crise nos anos 2000. Os novos tempos estavam chegando e aquele mundo que todos conheciam parecia estar datado.
Faça login ou crie uma conta abaixo.
Criando uma conta, você tem acesso GRATUITO e ILIMITADO a todos os textos da Corner.
Jornalista, publicitário e fotógrafo. Estudou comunicação social na Universidad Nacional de La Plata. Para Martinho, não existe golaço de falta (nem aquele do Roberto Carlos em 1997 contra a França ou de Petković em 2001 contra o Vasco). Aos 11 anos, deixou o cabelo crescer por causa do Maldini. Boicota o acordo ortográfico.
Cookie | Duração | Descrição |
---|---|---|
cookielawinfo-checkbox-analytics | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Analytics". |
cookielawinfo-checkbox-functional | 11 months | The cookie is set by GDPR cookie consent to record the user consent for the cookies in the category "Functional". |
cookielawinfo-checkbox-necessary | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookies is used to store the user consent for the cookies in the category "Necessary". |
cookielawinfo-checkbox-others | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Other. |
cookielawinfo-checkbox-performance | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Performance". |
viewed_cookie_policy | 11 months | The cookie is set by the GDPR Cookie Consent plugin and is used to store whether or not user has consented to the use of cookies. It does not store any personal data. |