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Ato 3: Os cabelos loiros romenos

Embora tenham terminado em primeiro na fase de grupos da Copa de 1994, os romenos — ainda capitaneados por Gheorghe Hagi, estrela máxima do futebol cárpato — não se mostraram à altura da edição anterior do Mundial, nos Estados Unidos. Era praticamente o mesmo time, porém envelhecido. Em 1994, a Romênia só não foi mais adiante porque esbarrou em uma Suécia extremamente competitiva, que fez o Brasil suar — e muito — a camisa no calor do verão norte-americano tanto na fase de grupos quanto na semifinal. Aquele era o grande momento de uma toda uma geração romena, que ainda estava em alto nível em 1998.

Era a terceira Copa consecutiva da (praticamente) mesmíssima geração, sempre com Hagi vestindo a camisa 10 romena. Em 1990, os Tricolorii caíram nas oitavas-de-final, nos pênaltis, para a Irlanda. Quatro anos mais tarde, a Romênia caiu novamente nas penalidades. Os liderados por Gheorghe Hagi pareciam acreditar que, em 1998, o destino reservava a eles um lugar mais alto.

Entretanto essa autoconfiança talvez tenha subido demais à cabeça dos romenos quando venceram os colombianos na estreia e, logo depois, a favoritaça Inglaterra. A euforia gerada pela classificação antecipada depois de duas Copas frustradas levou o elenco da Romênia a tomar uma atitude que, em princípio, queria mostrar a união do grupo, mas, na verdade, acabou demonstrando um clima de festa incompatível com a concentração que uma Copa do Mundo demanda.

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Jornalista, publicitário e fotógrafo. Estudou comunicação social na Universidad Nacional de La Plata. Para Martinho, não existe golaço de falta (nem aquele do Roberto Carlos em 1997 contra a França ou de Petković em 2001 contra o Vasco). Aos 11 anos, deixou o cabelo crescer por causa do Maldini. Boicota o acordo ortográfico.