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O espelho da sociedade

Nos lugares onde o futebol é o esporte mais popular, a modalidade fundada e regulamentada pelos ingleses tende a ser um reflexo daquela sociedade em questão. Sociólogos costumam recusar essa perspectiva. Em parte, com certa razão, afinal, há diversas camadas da sociedade a serem refletidas que talvez o futebol não consiga traduzir em uma imagem tão verossímil da população de um país.

O fato é, no entanto, que o futebol é parte integrante da sociedade e costuma trazer consigo várias tensões sociais e dificilmente fica alheio, ao longo da história, aos avanços econômicos ou tecnológicos. Seja no início da popularização do esporte, ou no período nazista, ou na época das duas Alemanhas, ou após a reunificação — desse país que foi dividido em dois da maneira mais cruel —, ou 30 anos depois… o futebol consegue explicar tudo isso e um pouco mais.

A relação entre Alemanha e Brasil no futebol nasce com a chegada de Hans Nobiling, vindo de Hamburgo, para fundar, em São Paulo, o SC Germania — que se tornaria o aristocrático EC Pinheiros — e segue até o famigerado 7 a 1, que tanto mexeu com o orgulho dos brasileiros.

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Jornalista, publicitário e fotógrafo. Estudou comunicação social na Universidad Nacional de La Plata. Para Martinho, não existe golaço de falta (nem aquele do Roberto Carlos em 1997 contra a França ou de Petković em 2001 contra o Vasco). Aos 11 anos, deixou o cabelo crescer por causa do Maldini. Boicota o acordo ortográfico.