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Ato 6: Michael Owen

Ainda eram tempos em que jogadores eram apresentados ao mundo numa Copa do Mundo. Foi assim com Pelé, em 1958, com um batizado mundial nesse culto ecumênico chamado futebol. Também foi assim com Michael Owen, em 1998. O garoto prodígio estreou naquela Copa logo no primeiro jogo, contra a Tunísia, que a Inglaterra venceu por 2 a 0, com gols de Shearer e Scholes. Owen tinha 18 anos e entrou no lugar de Teddy Sheringham, que tinha 32, aos 40 minutos do segundo tempo.

Na segunda rodada, contra a Romênia, foi novamente no lugar Sheringham que o Golden Boy, como viria a ser conhecido, entrou. Desta vez, um pouco mais cedo, aos 27 da segunda etapa, quando os romenos venciam por 1 a 0. Owen levou menos de 10 minutos para mostrar seu faro goleador. Shearer recebeu dentro da grande área, aberto pela direita, cruzou rasteiro para Scholes, que não conseguiu dominar, mas ajeitou como deu para Owen, que chegou como um raio chutando para a meta de Stelea e empatou o jogo.

O goleiro Stelea, assim como Popescu, Petrescu, Moldovan, Lacatus e o craque do time, Gheorghe Hagi, estava no time sensação da Copa do Mundo dos EUA, quatro anos antes. Era um rival duro, pois os romenos estavam participando do terceiro Mundial seguido com uma geração considerada fantástica.

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Jornalista, publicitário e fotógrafo. Estudou comunicação social na Universidad Nacional de La Plata. Para Martinho, não existe golaço de falta (nem aquele do Roberto Carlos em 1997 contra a França ou de Petković em 2001 contra o Vasco). Aos 11 anos, deixou o cabelo crescer por causa do Maldini. Boicota o acordo ortográfico.