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A razão por trás do ódio ao RB Leipzig

Tudo começou em 2009, quando a Red Bull decidiu ampliar os seus investimentos no futebol e ir além dos dois times que a empresa já possuía àquela altura: o estadunidense New York Red Bulls e o austríaco Red Bull Salzburg. A bola da vez era a Alemanha, país com uma liga relevante no cenário mundial. A escolha de Leipzig não foi aleatória. Com 500 mil habitantes, a cidade localizada na antiga Alemanha Oriental era carente de um time competitivo e ainda contava com um estádio considerado um “elefante branco”, herança da Copa de 2006, mas que não tinha um time grande o suficiente para ocupá-lo.

A formação do clube se deu por meio da aquisição de um time já existente — o SSV Markranstädt — que praticamente não tinha torcida e disputava a Oberliga, equivalente à quinta divisão alemã. Com todo o aporte financeiro da gigante “enérgica” sendo convertido em investimento para a contratação de jogadores e uma estrutura que privilegia os jovens das categorias de base, a ascensão foi meteórica. Em sete temporadas, o RB Leipzig estava na Bundesliga e, já no primeiro ano, garantiu a vaga na UEFA Champions League.

O rápido crescimento, contudo, veio com um custo: o ódio das outras torcidas e os constantes protestos não só dos ultras — como são conhecidas as torcidas organizadas na Alemanha —, mas também com antipatia dos torcedores “normais”. O motivo dessa rejeição ao RB Leipzig não vem da capacidade do time brigar nas primeiras posições em detrimento de clubes tradicionais. A razão por trás de tudo isso é a regra dos 50+1, ou melhor, a quebra dessa regra por parte dos Touros Vermelhos.

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