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O Príncipe Maldito

Vida e morte de um homem que nunca houve outro igual

Durante mais de meio século, o mito do Príncipe Maldito do Rio esteve adormecido nos livros de história. Foi preciso uma bela biografia de Marcos Eduardo Neves e um filme com brilhante atuação de Rodrigo Santoro para resgatar a sua lenda, para que o grande público soubesse quem foi Heleno de Freitas, o homem que sonhava em ser maior do que Pelé, quando o Rei ainda era só um menino Edson.

O escritor brasileiro Nelson Rodrigues chamou de “Hiroshima brasileiro”, referindo-se à mítica tarde que passou à posteridade como o “Maracanazo”. A surpreendente derrota de um Brasil que já se imaginava campeão do Mundo deixou o país em estado de profundo luto. Mas, na Colômbia, um dos mais célebres brasileiros da sua era celebrou como nunca na sua vida. Porque se ele não podia estar no gramado, então o Brasil não merecia ser campeão. Esse homem era Heleno de Freitas.

Um jogador a meio caminho entre Pelé e Garrincha, consumido pelos seus próprios excessos que o impediram de ser um dos melhores jogadores da história. Era um excêntrico, numa época em que poucos futebolistas o eram. Não vinha de um passado pobre e proletário. Pelo contrário, era um filho bem estabelecido de uma classe aristocrática do interior de Minas Gerias, que encontrou no futebol uma forma de viver a vida como queria: ao limite.

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Jornalista e escritor. Autor dos livros “Noites Europeias”, “Sonhos Dourados” e “Toni Kroos: El Maestro Invisible”, “Sueños de la Euro” e “Johan: a anatomia de um gênio” Futebol e Política têm tudo a ver, basta conectar os pontos. O coração de menino ficou no minuto 93 da final de Barcelona. Estudou comunicação na Universidade do Porto.

2 Comments

  1. julianoortiz

    dezembro 14, 2021

    O Miguel é um irmão lusitano, não?
    O sigo no Twitter e leio seus textos, por aqui, sempre com prestígio, pois sei que virá algo de qualidade.
    Incrível como alguém de fora (Portugal), consegues escrever sobre Heleno e descrever os demônios que habitavam sua mente com tamanha maestria. Algo, infelizmente, que não tive o privilégio de ler made in Brazil.

  2. Miguel Lourenço Pereira

    dezembro 17, 2021

    Obrigado amigo, é sem duvida um personagem absolutamente fascinante e também é uma pena que se fale tão pouco dele na Europa, de certa forma sofre do mal dos grandes jogadores da era pre televisão. Um grande abraço

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