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Mourinho do Pelourinho, não!

A entrevista que Cristóvão [não] deu

Um técnico que começou num grande clube quase sem querer. Não que não quisesse um dia ser treinador, mas a oportunidade se deu quando Ricardo Gomes — então no comando do Vasco — sofreu um acidente vascular cerebral durante um jogo contra o Flamengo, em 2011, e acabou tendo que se afastar do futebol.

Veio então a oportunidade: assumir um time já montado, do qual já conhecia as peças. Logo após a conquista da Copa do Brasil com o seu antecessor, fez uma ótima campanha no Campeonato Brasileiro, que terminou em segundo lugar, além de chegar às semifinais da Copa Sul-Americana. No entanto, 2012 poderia ter sido um ano épico, não fosse a tal defesa de Cássio num remate cara-a-cara de Diego Souza aos 17 minutos do segundo tempo, no jogo de volta entre Vasco e Corinthians pela Libertadores. Após primeira partida empatada em zero em São Januário, o segundo jogo no Pacaembu terminou com vitória corinthiana, gol de Paulinho aos 42 da etapa complementar. O Timão seria campeão daquela edição do torneio continental e o Vasco não superaria a eliminação. Após uma seqüência ruim de resultados, Cristóvão seria demitido em setembro daquele ano.

No entanto, uma nova oportunidade só viria ao técnico em maio de 2013, numa chance dada por um time de primeira divisão, mas de “fora do eixo”. Trabalhou no Bahia até dezembro daquele ano, onde terminou em 12º na tabela de classificação. Assumiria, então, o Fluminense em abril do ano seguinte, onde reencontra Rodrigo Caetano, que anteriormente, assumia a gestão executiva de futebol do Vasco. Sob seu comando, o Tricolor foi eliminado na Copa do Brasil e na Copa Sul-Americana de maneira precoce, para América-RN e Goiás respectivamente. Terminou o Campeonato Brasileiro de 2014 em sexto e poderia iniciar o trabalho no ano seguinte, preparando o time ao seu gosto, porém, sem Rodrigo, que foi para o Flamengo. No entanto, na 11ª rodada do Campeonato Carioca, após um empate contra o Tigres do Brasil em 21 de março, Cristóvão foi demitido. O resultado deixava o clube de fora da zona de classificação do Estadual.

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Jornalista, publicitário e fotógrafo. Estudou comunicação social na Universidad Nacional de La Plata. Para Martinho, não existe golaço de falta (nem aquele do Roberto Carlos em 1997 contra a França ou de Petković em 2001 contra o Vasco). Aos 11 anos, deixou o cabelo crescer por causa do Maldini. Boicota o acordo ortográfico.

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