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Morte aos árabes

Beitar Jerusalem e a islamofobia no futebol

Donald Trump chegou ao poder em 2017 e em sua primeira medida, como já havia prometido, barrou a entrada de cidadãos de vários países muçulmanos. Tal política é impopular dentre democratas, mas com certeza agradou grande parte dos republicanos que elegeram Trump. Os EUA são vistos como inimigo número um dos extremistas muçulmanos. A criação do Estado de Israel em 1948, financiada pelos norte-americanos, levou o caso a níveis extremos como o ataque de 11 de Setembro em 2001.

Desde a criação do estado, a política militar israelense se tornou cada vez mais agressiva contra palestinos. O futebol não ficaria imune na região e o Beitar Jerusalém virou o principal expoente sionista do futebol israelense, um catalisador de manifestações anti-árabes, ou anti-islâmicas, sem limites.

Em 2013 tal expressão de ódio culminou com o caso de perseguição a jogadores russos, especificamente da Chechênia — uma região de ampla maioria muçulmana. Tratava-se de Zaur Sadayev e Dzhabrail Kadiyev, que foram vítimas de insultos constantes mesmo após a intervenção dos principais jogadores do time. Faixas com dizeres “Beitar pra sempre puro”, cânticos e gritos islamofóbicos passaram a ser ainda mais recorrentes no período.

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Jornalista, publicitário e fotógrafo. Estudou comunicação social na Universidad Nacional de La Plata. Para Martinho, não existe golaço de falta (nem aquele do Roberto Carlos em 1997 contra a França ou de Petković em 2001 contra o Vasco). Aos 11 anos, deixou o cabelo crescer por causa do Maldini. Boicota o acordo ortográfico.

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