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Minuto 78

Hamburgo, 22 de junho de 1974. Em campo, a Alemanha Ocidental enfrentava a Alemanha Oriental. Capitalismo e comunismo, profissionalismo e amadorismo, família divididas e duas ideologias político-econômicas. Tudo isso estava em disputa em 90 minutos.

Com o final da Segunda Guerra Mundial, o país germânico sofreu graves sanções e, durante a Conferência de Potsdam, ficou estabelecido o desmembramento da nação, com a independência de países como Áustria e Polônia. Inicialmente, estava prevista a divisão da Alemanha em três zonas — e não em duas, como finalmente ficaria dividida. Um terço do país seria controlado pela União Soviética e as duas outras partes seriam supervisionadas por Estados Unidos e Reino Unido, mas a França foi incluída na partilha dos dois terços restantes.

As tensões entre norte-americanos e soviéticos aumentaram, o que, inevitavelmente, conduziu à Guerra Fria. Naquele contexto, Berlim, localizada no terço soviético, também era uma das praças divididas em zonas de influência, e as partes envolvidas na recuperação germânica não conseguiam chegar a um consenso sobre quais providências deveriam ser tomadas para alavancar a economia alemã. A União Soviética entendeu, contudo, como ilegítima a eleição de governante para conduzir a capital do país, nos moldes determinado pelas outras três partes envolvidas, e tratou de impedir sua chegada ao poder. Evidentemente, as nações ocidentais responderam, o que aumentava a tensão. A situação tomou novos rumos e Berlim passou a ter governos paralelos, um seguindo diretrizes ocidentais e o outro orientais.

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Advogado alheio a esse rótulo. Foi encantado pela magia de Pablo Aimar quando criança e clama pela sobrevida dos falsos lentos. Escreve também para O Futebólogo, Doentes por Futebol, Chelsea Brasil, Bundesliga Brasil e já colaborou com a Revista Placar.