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Nova Vila de Campo Maior, 13 de março de 1830. Nasce Antônio Vicente Mendes Maciel. Nessa época, um pequeno povoado perdido na caatinga do sertão do Grande Ceará. A única maneira de buscar um sopro de esperança era ingressar na carreira sacerdotal. Mas não foi assim. Antônio perdeu a mãe muito jovem, aos 4 anos de idade. Há relatos que sua madrasta o maltratava. Reza a lenda que, após a morte de seu pai, quando já tinha 25 anos, ele teve que tocar os negócios da família sozinho, na mesma casa onde cresceu, impedindo-o de vez de seguir o sacerdócio. E foi em 1856 que a localidade foi elevada à condição de cidade com o nome de Quixeramobim pela lei estadual Nº 770.
Em 1857, Antônio casou-se com uma filha de um tio seu, Brasilina Laurentina de Lima, e se mudam pra Sobral. Lá, começou a se sustentar como professor de primário, dando aulas para filhos de comerciantes e fazendeiros. Mais tarde, começou a atuar como advogado, sempre defendendo os mais pobres em troca de pequenas quantias, um gesto nobre.
Começou a migrar de povo em povo, buscando novos mercados para seus ofícios. Chegando a Ipu, em 1861, flagra sua esposa o traindo com um sargento da polícia. Desolado, migrou para Cariri, mais ao sul da região, um local onde flagelados e penitentes abundavam. Iniciou ali suas peregrinações pelos sertões.
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Jornalista, publicitário e fotógrafo. Estudou comunicação social na Universidad Nacional de La Plata. Para Martinho, não existe golaço de falta (nem aquele do Roberto Carlos em 1997 contra a França ou de Petković em 2001 contra o Vasco). Aos 11 anos, deixou o cabelo crescer por causa do Maldini. Boicota o acordo ortográfico.
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1 Comments
julianoortiz
PELO AMOR DE DEUS!
Como Colorado que sou, tendo perdido a voz de tanto grital naquele 17 de dezembro de 2006, eu não sei nem o que dizer a respeito deste texto. Seria algo indizível?
Cara, que texto maravilhoso, Fernando. Que texto espetacular!
Parabéns!