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O último amador

Das ruas ao Highbury: a trajetória de Ian Wright

Nos habituamos a conhecer as lendas de amanhã desde que são meninos. O trabalho de prospecção de talentos é cada vez mais intenso e público, tanto que ninguém se surpreende ao ouvir falar do “novo Messi” num jovem de apenas 15 anos. Parece que, chegando aos 20 de idade, se não se está no radar da elite futebolística, as possibilidades de triunfar são nulas. Pode ser esse o presente e o futuro, mas nem sempre foi assim. Houve uma época em que ser jogador amador até a idade adulta escondia, na verdade, verdadeiras pérolas preparadas para brilhar. Essa é a história de Ian Wright, um dos maiores goleadores da história do futebol inglês.

No dia 4 de outubro de 1997, o público em Highbury se levantou e não parou de aplaudir. O solo tremia à medida que o coração gunner batia cada vez mais depressa. Minutos antes, Ian Wright tinha acabado de anotar o seu 300º gol como jogador profissional. Seria também o seu último no mítico estádio do Arsenal, hoje transformado em prédios e jardins para a classe alta inglesa.

Apenas um ano antes, o artilheiro superara o recorde histórico de Cliff Bastin, que remontava aos anos 1930, tornando-se o maior goleador da história do clube. Atualmente, a marca pertence a Thierry Henry, mas, à época, muitos pensavam que nunca seria superado. Wright tinha 35 anos e estava no fim da carreira. Muitos imaginam, hoje, o que teria acontecido se ele tivesse explodido mais cedo no futebol profissional.

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Jornalista e escritor. Autor dos livros “Noites Europeias”, “Sonhos Dourados” e “Toni Kroos: El Maestro Invisible”, “Sueños de la Euro” e “Johan: a anatomia de um gênio” Futebol e Política têm tudo a ver, basta conectar os pontos. O coração de menino ficou no minuto 93 da final de Barcelona. Estudou comunicação na Universidade do Porto.

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