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Ato 11: Ronaldo

Talvez Maradona, em 1990, tenha chegado à Copa do Mundo na Itália com semelhante expectativa global em torno de suas capacidades técnicas. Pelé, em 1970, queria mostrar que ainda era capaz de estar no mais alto nível, porém nenhum dos dois jogaram numa época em que a globalização já dava sinais claros da sua presença no futebol. Não se tratava somente de transmissões de jogos internacionais, mas, sobretudo, de atuação de marcas que usavam o esporte como plataforma de marketing.

A Copa de 1998 foi a primeira na qual a Nike atuou vestindo várias seleções. Seu maior expoente naquele Mundial era Ronaldo, que não apenas vestia a amarelinha com a logo da fabricante estadunidense, mas também calçava uma chuteira desenvolvida exclusivamente para ele.

Esse contexto colocava Ronaldo acima de Roberto Baggio, que, na Copa de 1994, chegou ao Mundial como o melhor jogador do mundo no ano anterior, mas os negócios que envolviam o esporte ainda eram bem menores do que seriam anos mais tarde.

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Jornalista, publicitário e fotógrafo. Estudou comunicação social na Universidad Nacional de La Plata. Para Martinho, não existe golaço de falta (nem aquele do Roberto Carlos em 1997 contra a França ou de Petković em 2001 contra o Vasco). Aos 11 anos, deixou o cabelo crescer por causa do Maldini. Boicota o acordo ortográfico.