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Sentido!

Como o Regime Militar e seus parceiros civis faziam de tudo para entrar em campo

Ricardo Teixeira aprendeu com o sogro João Havelange uma lição muito importante quando assumiu a presidência da CBF em 1989: “mantenha-se distante do governo”. Dentro do possível, até pedir as contas na entidade em 2012, Teixeira seguiu o exemplo do sogrão, que presidiu a CBD de 1958 até virar presidente da Fifa em 1975, quando o presidente do Brasil, general Ernesto Geisel, delicadamente sugeriu que Havelange deixasse a confederação brasileira no colo do almirante Heleno Nunes e ficasse “apenas” com a Fifa.

João Havelange sempre foi um gestor autoritário. Certamente partidário do Golpe Militar de 1964. Mas contrário à ingerência do regime sobre o futebol brasileiro. Também pelo que sentiu no próprio terno dois dias depois de demitir o comunista João Saldanha da Seleção Brasileira, numa noite de terça-feira de março.

Na quinta-feira pela manhã, ele, junto com o brigadeiro Jerônimo Bastos [que seria o chefe da delegação brasileira na Copa de 1970] e o general Elói Meneses [presidente do Conselho Nacional dos Desportos, o CND, órgão normativo ao qual estava subordinada a CBD] chegaram em Brasília para uma conversa convocada pelo ministro da Educação [a quem estava atrelado o CND], o coronel Jarbas Passarinho.

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