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Destino grego

A tardia ida de Puskás para a Grécia

Na Grécia, país símbolo da expansão filosófica e esportiva da antigüidade, o campeonato nacional de futebol é um dos mais desproporcionais da Europa, quiçá do mundo. Desde a criação da Superliga, na temporada de 2006/07 até 2016/17, o título praticamente não saiu das mãos do Olympiakos: foram dez conquistas contra apenas uma de seu arqui-rival, o Panathinaikos. Remonta de 1993/94, com o AEK, o último título que não fosse dos dois gigantes locais.

Este cenário hegemônico poderia ter sido diferente, caso o governo grego não tivesse interferido no rumo do Ethnikos, um clube pequeno da cidade de Piraeus que, em meados da década de 1950, ousou ascender à luta pelo título nacional, graças a seu mecenas, Dimitris Karellas. A influência do empresário era tamanha que conseguiu arranjar um amistoso contra a seleção húngara, em 1957, para bater de frente com um torneio internacional amigável organizado anualmente por seus rivais na época de Páscoa. E mais: Karellas jurava ter um acordo para contratar vários magiares, incluindo Puskás.

Guerra e passes

Pelo Tratado de Trianon, assinado em 1920, a Hungria perdeu dois terços de seu território. Mas a Primeira Guerra Mundial também trouxe uma vitória ao país, com a vinda de James Hogan para treinar o MTK Budapeste. Inglês, Hogan nunca fora adepto do estilo de jogo de praticado em sua terra Natal, totalmente dependente do vigor físico, intrinsecamente ligado com o conceito de virilidade. Passar a bola, como faziam seus vizinhos escoceses com seus toques curtos, era sinônimo de fraqueza.

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Advogada, formada pela USP, mas jura que é legal sem ser hipster. Zagueira que não corre porque posicionamento e carrinhos perfeitos são a chave do sucesso.

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