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Un club més

Messi! Messi! Messi!” Parece óbvia a exaltação ao maior camisa 10 que a equipe blaugrana já teve em campo. Mas naquela tarde fria de 8 de janeiro de 2015, na goleada de 5 a 0 aplicada sobre o modestíssimo Elche, o coro dos barcelonistas soou como se vissem no gramado apenas um único homem capaz de envergar as cores azul e grená com a devida maestria. Um salvador, afinal. Desde que Pep Guardiola decidiu não prolongar seu contrato, o time perdeu parte daquela magia e da eficaz combinação entre toques curtos e rápidos, marcação pressão e sistema de jogo montado para fazer brilhar o astro argentino tetra-campeão da Balon D’or. Nem Tito Vilanova, nem Tata Martino conseguiram manter o Barça como uma equipe consistente. Muito menos o asturiano Luis Enrique, ex-ídolo do clube em campo e que agora carrega a pecha de comandante que se dispôs a enfrentar a paixão dos torcedores por seu maestro nanico.

No futebol tudo é lindo quando se vence. Prova disso é a crise institucional que atravessa o FC Barcelona. Na época de Guardiola, contudo, mesmo quando perdiam eles eram os melhores – o clube viveu na crista de uma onda perfeita durante cinco anos.

Depois da conquista de todos os troféus possíveis, a imprensa mundial – a brasileira, inclusive – embarcou numa história que foi muito bem recontada pelo clube e reverberada ainda melhor nas análises de “especialistas” em debates esportivos: “Esses jogadores se conhecem desde as categorias de base, jogam juntos a vida inteira”, seguido de “O clube possui uma maneira de jogar em todas as categorias”. Mas também se escuta que “o Barça joga assim desde que o Cruijff era jogador”, que leva diretamente a “Rinus Michels introduziu essa filosofia de jogo nos anos 1970”.

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