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A ameaça dos sapatênis

A ESPN Brasil foi criticada por sua cobertura da Copa do Mundo 2014. A queixa dos insatisfeitos baseava-se na premissa de que seus apresentadores, narradores e comentaristas foram duros demais com a Seleção durante o torneio; ríspidos demais ao tratar o desperdício de dinheiro público; pesados demais ao enumerar as oportunidades perdidas para o saneamento de algumas carências estruturais. Na verdade, o canal fez um grande favor à crítica social e esportiva ao abster-se de praticar o jornalismo torcedor, desnudando a ineficácia esportiva e a incompetência administrativa das instituições que regem o futebol e o país.

A liberdade de discurso “não caiu de paraquedas”, como observa José Trajano na entrevista a seguir. Ela foi conquistada ao longo dos vinte anos em que o canal está no ar, destacando-se em um cenário onde a crônica futebolística parece repetir-se à exaustão. A ESPN Brasil trazia à mesa algo visto com reservas pelo departamento comercial das grandes redes de televisão: o conteúdo.

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Jornalista por formação, músico por insistência. Jamais desperdiçou uma cobrança de pênalti e lamenta que a torcida brasileira não possua gritos de guerra intimidadores para jogos da Seleção. Otimista por excelência, ainda acredita no futebol-arte, se diverte com o Brasileirão e se emociona com jogadores emocionados.

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