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Tinga

O futebol consegue proporcionar as mesmas condições para negros e brancos como nenhuma outra área no Brasil. Algumas outras modalidades esportivas ficam restritas a alguma camada social, seja pelo investimento necessário pra se praticar, ou pela simples falta de prática na cultura brasileira.

Uma coisa é praticar a modalidade, no caso, o futebol. Não há nenhuma discriminação se negro ou branco, baixo ou alto, rápido ou lento. Jogar bem futebol é o essencial. Até aí. Mas exercer um cargo fora de campo que não seja de roupeiro, massagista ou preparador físico, já requer um degrau acima nessa análise.

A máxima de que no futebol brasileiro não há racismo por haver abundantes jogadores negros cai por terra quando não se observa, na mesma proporção, treinadores e dirigentes que não sejam brancos. Qual o momento que há essa triagem? Seriam os negros incapazes de adquirir conhecimento necessário para exercerem cargos de liderança? Evidentemente que não é a cor da pele que determina isso.

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Jornalista, publicitário e fotógrafo. Estudou comunicação social na Universidad Nacional de La Plata. Para Martinho, não existe golaço de falta (nem aquele do Roberto Carlos em 1997 contra a França ou de Petković em 2001 contra o Vasco). Aos 11 anos, deixou o cabelo crescer por causa do Maldini. Boicota o acordo ortográfico.

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