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Mesmo ciente das baixas audiências nas faixas AM, o verdadeiro Garotinho desmistifica a furada lenda acerca do grau de instrução dos ouvintes dessa freqüência. Com a sabedoria de quem foi criado no AM, ele esclarece as questões técnicas por trás das recentes migrações para FM e internet com mais objetividade do que aqueles que[...]
O nervosismo, a bola que passou raspando, a raiva, o gol do outro sendo gritado com mais força do que o gol a favor do teu time, um chute que não foi nada de mais, mas que na tua cabeça foi uma perfeição, afinal, a bola entrou e, como disse o narrador, foi um[...]
Quando percebeu que era um terrível jogador de futebol, Tim Vickery experimentou muitas ocupações em busca do que fazer com a própria vida: foi vendedor de jornais e roupas masculinas, humorista, assistente de bilheteria, baixista de alguma banda perdida, gerente de teatro e, claro — depois que veio para o Brasil em 1994 —,[...]
Quem pára diante de um campo de futebol qualquer — seja numa praça, num parque ou até mesmo num terreno baldio — pode ver apenas um grupo de pessoas que parece viver outra realidade enquanto corre atrás de uma bola. O que se mantém oculto é[...]
Existe uma inverdade muito falada sobre cães de raça. Diz-se que os verdadeiros animais com pedigree possuem o céu da boca de cor preta. Na Argentina, a expressão “céu da boca preto” passou a ser utilizada — sobretudo no futebol — para designar algo de bom gosto, esteticamente vistoso e de grife. “Céu da[...]
Durante nada menos que três anos, Federico Peretti viveu uma jornada que teve início no Ushuaia e terminou no Amapá. Inicialmente, o plano era percorrer todo o território argentino em busca das histórias e realidades dos clubes das divisões de acesso do futebol do país. As mais de trezentas horas filmadas representam um marco[...]
Alguns clubes argentinos se dedicaram a acumular títulos internacionais em diferentes épocas. O Estudiantes, no final dos anos 60, levantou três Libertadores seguidas e uma Intercontinental. Depois veio o domínio do Independiente nos anos 70: foram quatro títulos continentais consecutivos (1972, 73, 74 e 75), somados aos dois conquistados no meio da década anterior[...]
Como jogava bola. Todo mundo queria tê-lo no time. Vinha de trás, corria e atacava. A cabeleira, que remonta a seu gosto pelo rock’n’roll clássico, se destacava tanto quanto seu futebol. Desde que o treinador José Pekerman deu-lhe a braçadeira de capitão da Argentina sub-20 em 1995, ele já era visto como um jogador[...]
Houve uma vez a história de um país que jogaria um Mundial sob os olhares sempre extasiados dos torcedores locais. Um Mundial trazido àquela pátria quase que pela ponta da faca de um governo que — covardemente — planejou usar a indomável paixão futebolística de seu povo para tomar, como suas próprias, as glórias[...]
Nos anos 1960, o cinismo tomou de assalto o futebol argentino. Quase nada já sobrava da herança emocional da La Nuestra, a escola de artesãos com chuteiras que tinha formado esse DNA de jogo platense até ao desastre que foi a viagem da Argentina à Copa da Suécia, em 1958. No meio do caos[...]
Manhã de quarta-feira. É implacável o frio portenho no mês de agosto. Às vésperas da semifinal contra o Platense, pelo Metropolitano de 1967, Osvaldo Zubeldía convocou os jogadores do Estudiantes que moravam em Buenos Aires para chegarem uma hora antes do horário combinado na Estación de Constitución.
Chegaram Bilardo, Manera, Poletti, Barale e Conigliaro. Durante[...]
Conta a lenda que, depois de serem derrotados no Mundial Interclubes em 1968, Bobby Charlton, George Best e Denis Law encontraram a frase acima estampada na lousa do vestiário rival. Era o combustível que alimentou o time que fizera com que os ingleses sofressem tanto contra os argentinos do Estudiantes, de quem conseguiram apenas[...]
Dois anos depois daquele mundial, o Manchester United visitava o Estudiantes de La Plata pela Taça Intercontinental de 1968. O grito de guerra dos Pinchas ao receber a equipe local não poderia ser mais[...]
Cem páginas sem anúncios. Essa é a proposta da Corner. Mas então quem vai manter a revista? Perguntaria qualquer um. A resposta é simples: os leitores, ora. Investir no impresso no Brasil realmente é muito complicado. Além do alto preço da impressão, existem players ocultos que desestimulam totalmente qualquer iniciativa. Ainda mais uma revista[...]
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