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Ato 9: Dennis Bergkamp

“Met het balbezit voor Frank de Boer. Frank de Boer speelt de bal, heel goed, naar Dennis Bergkamp, Dennis Bergkamp, Dennis Bergkamp neemt de bal aan! DENNIS BERGKAMP! DENNIS BERGKAMP!! DENNIS BERGKAMP!!! DENNIS BERGKAMP!!!! DENNIS BERGKAMP!!!! OOOOOOOOOOAWWOOOHOOOH!!!!”

Fatalmente essa narração já foi ouvida por você em algum canto da internet, seja no YouTube, no Twitter ou no Instagram. A marca de camisetas Camisa 14, inclusive, criou uma estampa que traz a transcrição do áudio do narrador Jack van Gelder.

O lançamento de Frank de Boer para Dennis Bergkamp, naquela tarde de sol em Marselha, ficará marcado para sempre na história das Copas. A plasticidade do lance remonta a um futebol que, àquela altura, já parecia estar em decadência. Um passe longo ao estilo Gerson para Pelé em 1970. O domínio de Bergkamp, o drible do holandês sobre Ayala, com um toque só, e a definição com o lado de fora do pé na saída do goleiro Roa. Três toques magistrais de um verdadeiro camisa 10, mas que usava a 8. Era o terceiro gol dele naquele Mundial. Um gol marcado aos 45 minutos do segundo tempo, sentenciando a classificação holandesa para a semifinal daquela Copa do Mundo.

O gol de Bergkamp, no entanto, não foi a única grande genialidade dele naquela partida. O primeiro gol holandês teve sua assinatura, com um passe de cabeça para definição de Kluivert. Uma leitura de espaço que poucos dos seus contemporâneos tinham. Era coisa de Michael Laudrup ou de Zidane, talvez de Brian Laudrup ou Djorkaeff, alguns dos poucos que podiam encontrar soluções técnicas tão apuradas como Bergkamp.

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Jornalista, publicitário e fotógrafo. Estudou comunicação social na Universidad Nacional de La Plata. Para Martinho, não existe golaço de falta (nem aquele do Roberto Carlos em 1997 contra a França ou de Petković em 2001 contra o Vasco). Aos 11 anos, deixou o cabelo crescer por causa do Maldini. Boicota o acordo ortográfico.