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Marco de Maradona

Lancei “Anjo ou Demônio”, a polêmica biografia de Renato Gaúcho, em 2002. Mas conheço o ex-atacante desde 1987. Mais precisamente, desde o seu primeiro treino na Gávea. Eu era gandula; ele, a nova estrela de uma constelação que tinha Zico como astro maior.

Três anos depois, em 1990, eu jogava bola numa quadra de futsal enquanto ele e os demais profissionais do clube brincavam de altinho no gramado. O que nos separava era um alambrado. Alguém isolou do cimento a bola de futevôlei que comprei, mas inacreditavelmente usava para jogar peladas, e ela viajou pelos ares até cair no pasto verde dos atletas. O artilheiro Gaúcho a pegou e começou um altinho com o parceiro Renato. Logo vieram o maestro Junior e outros atletas. Gritei pedindo de volta a redonda, mas, debochados, os jogadores de verdade só riam. “Perdeu, garoto”. Entubei essa. Devia ser gostosa demais aquela pelota.

Nessa época eu frequentava a casa de Renato, localizada num condomínio de luxo da Barra da Tijuca. Conheci sua eterna noiva, Maristela, sua mãe Maria Portaluppi e outras pessoas importantes que muito me seriam úteis no processo do livro que logo começaria a escrever sobre ele. Torci para o ex-ponteiro disputar a Copa do Mundo da Itália, ainda mais depois de ter sido cortado de forma venal por Telê Santana quatro anos antes, quando seguramente arrebentaria no Mundial do México.

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