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This is Anfield

Uma das frases mais célebres da história do futebol, proferida numa truculenta entrevista dada já no final de uma carreira das mais brilhantes da história: “Eu queria que o Liverpool fosse como Napoleão e conquistasse o mundo!”. Bill Shankly foi, provavelmente, um dos maiores gênios do “beautiful game”. O que não conquistou em títulos, ganhou em carisma. E marcou a ferro e fogo o seu nome para toda a posteridade.

You Will Never Walk Alone

Perderam o seu pai espiritual, o homem responsável para que o nome do Liverpool FC se tornasse conhecido mundialmente. Foi ele quem inspirou uma geração de torcedores que faziam da Kop, como é chamada a torcida do Liverpool, um mosaico vivo de emoções. Nas escadas que antecedem o túnel de entrada ao gramado, mandou pintar “This is Anfield” e transformou o “You’ll Never Walk Alone” no grande hit da década. Tudo isso hoje é história e tradição. Mas foi com esse escocês baixo e carrancudo que tudo começou.

Um técnico humanista e profundamente dedicado, capaz de dizer a um jogador que o seu joelho lesionado não lhe pertencia, pertencia ao clube. Mas também capaz de jogar psicologicamente como ninguém. Na véspera de um jogo decisivo contra o belga Anderlecht, o técnico entrou no vestiário e apenas disse aos jogadores: “A equipe deles não vale nada, a vitória é de vocês sem nenhuma dúvida. Não admito menos que 3 a 0”. No final, quando os jogadores voltavam triunfantes depois dos 90 minutos, Shankly bateu com o boné no chão e disse com um imenso sorriso “Acabaram de ganhar do melhor time da Europa”. Esse era Shankly.

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Jornalista e escritor. Autor dos livros “Noites Europeias”, “Sonhos Dourados” e “Toni Kroos: El Maestro Invisible”, “Sueños de la Euro” e “Johan: a anatomia de um gênio” Futebol e Política têm tudo a ver, basta conectar os pontos. O coração de menino ficou no minuto 93 da final de Barcelona. Estudou comunicação na Universidade do Porto.

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