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O primeiro campeão mundial que não conquistou seu continente

A FIFA reconheceu — deixou de reconhecer e voltou a convalidar — como campeões mundiais aqueles clubes que conquistaram a Copa Intercontinental, que era disputada entre os campeões europeu e sul-americano e possuía um formato diferente do atual — em vigor desde 2005, quando a Copa do Mundo de Clubes passou a ser organizada pela entidade máxima do futebol mundial e a reunir os campeões das seis associações continentais.

A Copa Intercontinental começou a ser disputada em 1960, colocando frente a frente o campeão europeu, Real Madrid, e o sul-americano, Peñarol. Os espanhóis levaram a melhor no confronto que era disputado em ida e volta. Após o empate por 0 a 0 em Montevidéu, os Merengues venceram por 5 a 1 em Madrid e ficaram com o primeiro título “mundial” disputado.

Até 1968, o saldo de gols nos jogos não era critério de desempate. Era disputado um jogo extra — às vezes em país neutro. A polêmica e violência presentes no confronto de 1967 entre Celtic e Racing fez a disputa passar a considerar a diferença de gols. A violência já era recorrente. Há relatos de que a partida extra entre Santos e Milan, em 1963, foi marcada por subornos e doping por parte dos santistas, segundo a auto-biografia de Almir Pernambuquinho. O ex-jogador, que substituiu Pelé no terceiro jogo, no Maracanã, afirmou que subornaram o juiz argentino Juan Brozzi, mas essa história nunca foi comprovada nem investigada.

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Jornalista, publicitário e fotógrafo. Estudou comunicação social na Universidad Nacional de La Plata. Para Martinho, não existe golaço de falta (nem aquele do Roberto Carlos em 1997 contra a França ou de Petković em 2001 contra o Vasco). Aos 11 anos, deixou o cabelo crescer por causa do Maldini. Boicota o acordo ortográfico.

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