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Ascensão, queda e renascimento de um império

Como a Serie A se tornou, deixou de ser e pode voltar a ser um grande centro do futebol mundial

Dennis Bergkamp e Davide Fontolan: dois loirinhos que faziam a dupla de ataque da Internazionale naquele Derby della Madonnina da temporada 1993/94. A Inter havia vencido pela última vez a Serie A em 1989 e via seu arqui-rival se aproximar do terceiro título consecutivo.

Na década de 1990, as transmissões do campeonato italiano já eram tradicionais. Domingo era dia de visitar a bisavó e foi lá que deu pra assistir a esse encontro. Antes de sair de casa, Elia Jr, simpático carequinha da, então, Bandeirantes — “O Canal do Esporte” —, fazia o pré-jogo e se empolgava com uma possível vitória da Inter sobre o todo-poderoso conjunto milanista.

O Milan era, naquela época, algo parecido com o Real Madrid entre 2014 e 2018. Um time que todos detestavam, apesar de reconhecer a superioridade técnica e tática. No comando de Arrigo Sacchi, o time levantou duas Copas dos Campeões em 1989 e 1990 e mantinha-se no topo no início dos anos 1990.

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Jornalista, publicitário e fotógrafo. Estudou comunicação social na Universidad Nacional de La Plata. Para Martinho, não existe golaço de falta (nem aquele do Roberto Carlos em 1997 contra a França ou de Petković em 2001 contra o Vasco). Aos 11 anos, deixou o cabelo crescer por causa do Maldini. Boicota o acordo ortográfico.

1 Comments

  1. julianoortiz

    novembro 13, 2021

    Fernando, cara, só esse texto já valeria a compra da revista com o resto das páginas todo em branco. Jamais tive o prazer de ler um texto imenso e ao mesmo tempo gostoso de ler, fluido, leve e riquíssimo em informação.
    O que tu conseguiste neste texto, sinceramente, é artigo raro.

    Nem sei quanto tempo levei lendo, mas lendo mesmo, com calma, apreciando cada linha. Aula de texto jornalístico!

    Que esplendor. Parabéns!

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