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Um arsenal de bebidas

Os impactos da chegada de Arsène Wenger nos Gunners

Existe uma foto famosa de Paul Merson, ex-jogador da seleção inglesa, comemorando um gol importante quando jogava pelo Arsenal, então sob o comando do técnico escocês George Graham. É uma daquelas imagens que todo inglês que lê frequentemente as páginas esportivas já viu em várias ocasiões, mesmo que não se lembre mais qual tento ele estava comemorando. Uma daquelas imagens que são colocadas quase sempre que uma notícia sobre o Merson surge ou quando ele concede uma entrevista.

É um retrato não só dele, da cara do jogador, da pessoa, mas dos demônios internos e de uma época no Arsenal. Uma época importante, uma época na qual existia uma cultura, no próprio clube e no futebol inglês de uma maneira geral, que não existe mais.

Na foto, Paul Merson leva as mãos em direção ao rosto, ambas abertas como se estivessem segurando copos grandes de cerveja. A boca está aberta, pronta para engolir a bebida imaginária. Ele está com uma cara de felicidade enorme. Como já escrevi, ele comemorava um gol. E não um gol qualquer; o de empate na final da Copa da Liga Inglesa, a qual o Arsenal venceria naquele dia. Aliás, esta foi a primeira de duas copas domésticas que ganharia na mesma temporada, ambas com vitórias de 2 a 1 em cima do Sheffield Wednesday.

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Pós-graduado em Políticas Públicas pela University College London. Trabalha como jornalista freelancer, escrevendo para Planet Football, i, e Forbes, entre outros. Gosta de escrever sobre o futebol no campo, mas também sobre as relações entre o jogo, sociedade e política.