Carrinho de compras

Nenhum produto no carrinho.

Foi eterno enquanto durou

“Preste atenção. Esse time vai jogar pra cacete. Hoje não foi nada ainda. Esse time vai ser foda. Você vai ver!”

Eu vi o que Vanderlei Luxemburgo profetizou no jantar em janeiro de 1996, depois do amistoso de estreia da temporada contra o Grêmio (vice mundial um mês antes). O Palmeiras venceu por 2 a 1 em casa. Mas poderia ter sido fácil o repeteco dos 5 a 1 da Libertadores de 1995. O Brasil também veria o que ele planejou. Pena que a América e o mundo não puderam ver mais do que cinco meses de um melhores futebóis da história.

“Futebóis” é feio mas está certo. Aquele trem-bola que o professor montou na segunda Via Láctea escalada pela Parmalat — nos tempos de vacas gordas no Palmeiras dos anos 1990 — era lindo de ver e torcer. Mas ficou “feio” ter conquistado como único feito “apenas” um Paulistão. E ter perdido no Palestra Italia [sem acento em “Itália”] a decisão da Copa do Brasil para o ótimo Cruzeiro de Levir Culpi. Título que levaria a Raposa à reconquista da América em 1997. Depois de Dida e ótima companhia celeste em 1996 terem sofrido um bombardeio paulista em 180 minutos. Nas duas partidas decisivas da Copa, o Palmeiras teve 25 chances e marcou apenas dois gols. O Cruzeiro chegou apenas cinco vezes, mas marcou três e foi o campeão.

Crime lesa-bola com um time avassalador e espetacular. “O melhor time que já joguei em minha vida.” Frase padrão dos onze titulares de Luxemburgo. E de quase todos os reservas.

Faça login ou crie uma conta abaixo. É GRÁTIS!

Criando uma conta, você tem acesso GRATUITO e ILIMITADO a todos os textos de todas as edições da revista.

  

Leia também:

Deixe seu comentário