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Marcas do que se foi

Andre Gray escalou as divisões do futebol e carrega os mais baixos preconceitos consigo

Em tempos moderníssimos da cultura do imediatismo de conteúdo, procura-se cada vez mais rápido um “novo fulano” para se explorar à exaustão, restando ao anterior apenas o olhar nostálgico da efemeridade. Assim, Andre Gray poderia ser conhecido, facilmente, como o novo Jamie Vardy, não fosse por um “pequeno” detalhe.

Está enganado aquele que pensa que esta será uma história de Cinderela, do jogador dispensado pelo Wolverhampton aos 13 anos, envolvido com gangues de rua, que deixaram nele uma cicatriz de briga de faca bem no meio da bochecha. Daquele que atuou na quinta divisão da liga inglesa até os 23 anos, quando se transferiu — quase que milagrosamente — ao Brentford, marcando dezesseis gols na segundona. Tampouco será o conto daquele que, quando todos duvidavam, bateria seu recorde de gols e que seria vendido ao Burnley por £ 6 milhões de libras, onde anotaria mais 23 tentos, para finalmente sair da Championship não somente como artilheiro e campeão, mas como o melhor jogador.

Andre Gray chegou para arrebentar na Premier League, mas foi ela quem o arrebentou, mais precisamente naquele 20 de agosto de 2016, quando o Burnley recebeu o Liverpool. Os Reds vinham embalados após uma vitória eletrizante, fora de casa, contra o Arsenal por 4 a 3.

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Advogada, formada pela USP, mas jura que é legal sem ser hipster. Zagueira que não corre porque posicionamento e carrinhos perfeitos são a chave do sucesso.

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