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A lenda do Jogo da Morte

Um outro olhar sobre o time que supostamente derrotou o nazismo

Em 1981, o filme Fuga para a Vitória fez sucesso mundial ao colocar no mesmo time de Pelé, Bobby Moore, Osvaldo Ardiles e Mike Summerbee atores como Michael Caine e Sylvester Stallone. A história tinha como roteiro um grupo de jogadores famosos, de várias nacionalidades, que estavam presos pela Alemanha nazista e desafiaram o comando germânico ao lutarem pela vitória em uma partida — que serviria para alimentar a falácia da superioridade ariana — contra os teutônicos.

A superprodução norte-americana teve como uma de suas inspirações um evento conhecido como “O Jogo da Morte”, acontecido em 1942. Em meio à ocupação nazista na Ucrânia, durante a Segunda Guerra Mundial, um time formado por jogadores das equipes de Kiev não só se recusou a seguir as ordens de facilitar o confronto diante do conjunto formado por homens da aeronáutica alemã, como goleou impiedosamente seu adversário. Como forma de punição para tamanha audácia, os ucranianos foram fuzilados nos arredores da cidade, ainda com o uniforme em corpo.

De fato, uma história emocionante, mas que foi alimentada e distorcida pela política soviética, tornando-se uma lenda, conforme a máxima de Joseph Goebbels, ministro da propaganda nazista, de que “uma mentira repetida mil vezes torna-se verdade”. Ainda assim, embora o Kremlin tivesse distorcido em seu favor o acontecido, a história verdadeira não fica devendo em termos de emoção e contornos épicos.

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Jornalista formado na FACHA, acredita que o futebol, além de ser o melhor dos esportes, é palco para grandes lições sociológicas, históricas... e de vida. Árduo defensor de que 3 a 0 jamais será goleada, foi um goleiro promissor e hoje brinca de ser zagueiro esforçado.

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